terça-feira, 17 de julho de 2012

A COMUNIDADE

Somos a COMUNIDADE SERVOS DA DIVINA MISERICÓRDIA. Nossa história começa no dia 25 de janeiro de 2001, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Olaria – Arquidiocese do Rio de Janeiro. O mover de Deus parte do testemunho de conversão de nosso fundador, Irmão Ricardo Lavra. Após 13 anos vivendo no vício das drogas, tem uma experiência libertadora com o Senhor Jesus e, tendo iniciado seu processo de sobriedade, passa a ser impelido a lutar pela libertação daqueles que se encontram presos às garras dos vícios.

Como sabemos, Deus costuma utilizar sinais concretos para confirmar sua vontade em nossa vida. Com nossa Comunidade não foi diferente. Grandes irmãos na fé nos ajudaram no início. Dentre eles, destacamos os padres Gonçalves e Luís Cláudio Baraúna. Importantíssima também em nossa história é Irmã Madalena, da Congregação das Irmãs do Bom Conselho.
Nossa caminhada foi seguindo sempre tendo nosso trabalho inserido na paróquia a que estávamos vinculados. Mas não era suficiente: a  partir de um amplo processo de discernimento, demos um passo na fé, que consistiu em termos um espaço próprio. O incentivo fundamental veio do Padre Walnei Antunes,  pároco da nossa “paróquia mãe”, naquela época. Tendo uma plena identificação com o nosso carisma, Padre Walnei se tornou o diretor espiritual da Comunidade da Divina Misericórdia, que só mais tarde passou a se chamar Comunidade Servos da Divina Misericórdia, por vontade expressa de nosso Senhor.
Ao alugarmos nossa primeira casa, tínhamos o propósito de fazer dela um centro de formação. Os desígnios de Deus, no entanto, eram outros. Antes do que esperávamos, estávamos acolhendo dependentes químicos e trabalhando em prol de sua ampla recuperação. Nesse momento, o Senhor nos mandou essencial ajuda de irmãos da Comunidade Católica Maranathá e da Comunidade Cefas. Com o tempo, a casa ficou pequena. Mudamos para o bairro de Ramos. Mais uma vez Deus queria nos dar o melhor. Em virtude de sua vontade, tivemos de entregar essa casa por problemas financeiros. Acabamos com uma dívida, por nós, impagável. Entregamos a casa preocupados com a integridade do nome de nossa Igreja e, no dia seguinte, a Providência se manifestou e a dívida foi paga por uma irmã que, por sua humildade, nunca se fez conhecida por nós.
Dívida paga. Mas, e agora? Para onde iríamos com os “meninos” em recuperação? Os movimentos da Divina Misericórdia nunca nos desampararam. Foi-nos cedido um sítio no município de Trajano de Moraes (RJ). Esse espaço era um grande desafio para nós. Precisamos cuidar de tudo por lá: capinar, construir, limpar, pintar. Após 5 meses, quando tudo estava andando bem, o dono do sítio o pediu de volta. Mais uma vez sem casa; mais uma vez é o tempo do agir de Deus.
Tivemos conhecimento de um sítio à venda no município de Guapimirim (RJ). O valor, entretanto, não era acessível a nós. Rezamos, e o dono do sítio, Sr. Luiz Carlos, ofereceu-nos um grande desconto e um parcelamento em 40 vezes. O Senhor, então, realizou nosso sonho: agora temos nossa casa, que foi consagrada à nossa Mãe e que se chama Sítio Nossa Senhora Aparecida. Nela, vive hoje a comunidade de vida. E, anexa à casa mãe, está a casa de recuperação de dependentes químicos. Grandes encontros de evangelização em geral são realizados também em nosso sítio.

Nosso Carisma

Semear a Misericórdia em todos os corações, sobretudo nos corações sofredores, como os dos dependentes químicos.

Nossa Missão

* Prevenir o uso de álcool e drogas;
* Trabalhar na recuperação de nossos irmãos que se deixaram levar pelos vícios;
* Visitar os doentes, levando até seus lares a Capela de Jesus Misericordioso;
* Ajudar o sacerdote local;
* Obedecer à Santa Igreja;
* Orar pelo nosso Papa, pelo nosso Bispo Diocesano e por todo clero;
* Divulgar a devoção à Divina Misericórdia.

Somos Comunidade

Nossa comunidade congrega irmãos em suas diversas dimensões da vocação cristã: casais, celibatários, sacerdotes e jovens em discernimento vocacional.
Casais – Seja em nível de vida ou de aliança, têm em nossa Comunidade uma missão bem específica: educar à unidade. Significa, dentro de suas casas, ensinar a ser Igreja; dentro da comunidade, ensinar a ser família. Além disso, frutificam a comunidade com sua fertilidade e são exemplos a ser seguidos do amor que, à luz do nosso Senhor, doa-se  integralmente aos seus.
Celibatários – Esses são os que canalizam na pessoa do Espírito Santo suas potencialidades e o vigor de suas almas. São, para nós, prefigurações daquilo que seremos no céu: totalmente consagrados ao Senhor.
Sacerdotes – Sempre a serviço da Santa Igreja, vivem sua vocação em nossa Comunidade buscando santificar o povo e vivenciar plenamente  a “comum unidade”.
Jovens e adultos em discernimento vocacional - Constitui um dos momentos mais especiais da nossa vida de cristãos: a reflexão acerca de nossa vocação. Esse processo é ricamente vivido em nossa Comunidade por meio da direção espiritual e da convivência com as diversas vocações existentes em nosso meio.

Nossa Espiritualidade

Para falar de nossa espiritualidade, é imprescindível nos referirmos à Santa Faustina. A “Mensageira da Divina Misericórdia” nasceu na Polônia, em 1905. Com vinte anos, entrou para o convento da Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia. Era uma Irmã muito humilde e que pouco havia estudado, porque não tinha condições de estudar. No convento, fazia trabalhos mais simples e mais humildes. Santa Faustina tinha um grande amor a Jesus em seu coração e foi escolhida por Ele para transmitir ao mundo A MENSAGEM DA SUA MISERICÓRDIA, ou seja, do seu imenso Amor por nós. Faleceu no dia 5 de outubro de 1938, com 33 anos de idade. Disse Jesus a Santa Faustina: “Dize à humanidade que sofre que se aproxime de meu Coração misericordioso e eu a lhes darei a paz. A Humanidade não encontrará a paz até que se dirija com à minha misericórdia (D. 300).”
A partir de sua vida, testemunhada em um diário, estruturamos nossa fé diária. Aprendemos a clamar a Misericórdia sobre nós e sobre o mundo. Aprendemos a ser Misericórdia para os nossos e para o mundo. Todos os dias rezamos o Terço da Misericórdia. Uma vez por semana nos reunimos em diversas paróquias no Estado do Rio de Janeiro, realizando os Cenáculos da Misericórdia, que são momentos de partilha e intercessão. A cada dois meses,  a Tarde da Misericórdia; e, uma vez por ano, a Festa da Misericórdia. Dessa maneira,  proclamamos a devoção à confiança no infinito Amor do Pai, que se manifesta na doação de Seu Filho Único na Cruz do Calvário (cf. Jo 3,16).

Santa Faustina

Jesus MisericordiosoUm capítulo especial de sua vida ocorreu em 1931 quando Jesus apareceu a ela. Ele estava vestido com uma túnica branca e, de seu peito, saíam raios de luz: para um lado, raios vermelhos; para o outro, raios brancos. Jesus disse a Santa Faustina: “Pinta uma imagem como me vês. Escreve em embaixo: ‘Jesus eu confio em Vós. Desejo que esta imagem seja venerada no mundo inteiro. Prometo que a pessoa que venerar esta imagem não perecerá. Eu mesmo defenderei esta pessoa contra os inimigos nesta vida e especialmente na hora da morte’.”
Santa Faustina perguntou a Jesus o que representavam os dois raios que saíam do seu peito e Jesus bondosamente respondeu: “Os dois raios representam o sangue e a água. Os raios pálidos representam a água que purifica as almas. Os raios vermelhos representam o sangue que dá vida às almas. Estes raios saíram da minha misericórdia, quando na cruz o meu coração foi aberto pela lança. Feliz aquele que viver sob a proteção destes raios, porque não será atingido pela justiça de Deus.” Jesus disse ainda a Santa Faustina: “O meu olhar nesta imagem é igual ao meu olhar na cruz. Por meio desta imagem darei muitas graças às almas. O valor desta imagem não está na cor nem na beleza da minha imagem, mas na minha graça.” 

Nossa Vida de Oração

Para podermos resistir às tentações e sermos fortes nesta batalha, rezamos todos os dias a Liturgia das Horas, o Santo Rosário, o Terço da Misericórdia. Fazemos adoração, de uma hora, ao Santíssimo Sacramento, buscamos a meditação na Palavra de Deus e no Diário de Santa Faustina. E  comungamos todos os dias o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo –  nosso principal alimento.

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